Programação Geral - II ENADIR
II ENADIR – Encontro Nacional de Antropologia do Direito FFLCH – USP (Conjunto Didático das Ciências Sociais e Filosofia) 31 de agosto, 1º e 2 de setembro de 2011 | ||||
Períodos | Horários | 1º dia (31/08/11 – 4ªf) | 2º dia (01/09/11 – 5ªf) | 3º dia (02/09/11 – 6ªf) |
Manhã | 09:00 – 09:30 | GTs (salas de aula que estarão sinalizadas) | ||
09:30 – 12:30 | Credenciamento e Recepção | Mesa III (sala 14) | ||
Almoço | 12:30 – 14:00 | |||
Tarde | 14:00 – 14:30 | Mesa de Abertura (sala 14) | ||
14:30 – 17:30 | Mesa I (sala 14) | Mesa II (sala 14) | Mesa IV (sala 14) | |
17:30 – 18:00 | Coffee Break | Coffee Break | Mesa de Encerramento (sala 14) | |
18:00 – 18:30 | Conferência (sala 14) | |||
18:30 – 19:00 | Apresentação Musical Grupo Choramingo | |||
Noite | 19:00 | Coquetel de lançamento Rev. de Antropologia 53(2) Dossiê Antrop. do Direito | Jantar de Confraternização (por adesão) Rest. Chácara StaCecília |
Mesas | Expositores(as)/ Coordenadores(as) |
Abertura · Boas vindas do Departamento de Antropologia e do PPGAS da USP · Memória do I ENADIR (2009) e expectativas em relação ao II ENADIR · Breve apresentação do NADIR | Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (Coord. do NADIR-USP) Júlio Assis Simões (Coordenador do PPGAS-USP) Vagner Gonçalves da Silva (Chefe do Departamento de Antropologia-USP) |
I – Pesquisas e Ensinos da Antropologia do Direito no Brasil: 30 anos? · Depoimentos de experiências de pesquisa, de orientações e de elaboração de cursos/ palestras (graduação, pós, especialização) que construíram boa parte do campo acadêmico da Antropologia do Direito no Brasil. | Jane Felipe Beltrão (UFPA) Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB) Roberto Kant de Lima (UFF) Ronaldo Lobão (UFF) Coord: Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP) |
Conferência A Revolução da Juridicidade: uma resposta à mundialização (em francês, com tradução simultânea) | Étienne Le Roy - Professor Emérito de Antropologia do Direito da Univ. Panthéon-Sorbonne, Paris 1. Ex- Diretor do LAJP – Laboratoire d’Anthropologie Juridique de Paris |
II – Antropologia do Direito e outras transdisciplinariedades: Literatura, Psicanálise, Filosofia Política, Sociologia · Diálogos, confluências e tensões entre a antropologia e outras disciplinas que abordam a constituição de sujeitos de direito. | Edson Luis de Almeida Teles (UNIFESP) Jaime Ginzburg (USP) Paulo Endo (USP) Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUC-RS) Coord: Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP) |
III – Presenças da Antropologia na Magistratura, Defensoria Pública e em políticas de Segurança Pública · O que pensam e realizam a partir e para o campo da antropologia alguns profissionais atuantes em espaços jurídico-políticos. | Ana Paula Miranda (UFF) Gustavo Augusto Soares dos Reis (Defensoria Pública - SP) Manuel Alberto Jesús Moreira (UNaM/ Cedead) Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (UFPR) Coord: Jacqueline Sinhoretto (UFSCar) |
IV - Antropologia e direitos em áreas estratégicas do Estado · Dilemas, inquietações e caminhos trilhados por alguns antropólogos em áreas estratégicas do Estado. | Deborah Stucchi (MPF/SP) Homero Moro Martins (INCRA/SP) José Maurício Arruti (PUC-RJ) Paulo Brando Santilli (UNESP-Araraquara) Coord: Guilherme Assis de Almeida (USP) |
Encerramento Balanço do Encontro, perspectivas e propostas de ação. | Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP): Expositores, coordenadores de mesas/ GTs e participantes. |
GTs | Propostas | Coordenadores(as) |
1. Antropologia e sistemas de justiça criminal | Congregar reflexões antropológicas sobre o sistema de justiça criminal. Espera-se reunir trabalhos etnográficos que privilegiem discussões sobre violência policial, ritual judiciário, formas de institucionalização de conflitos, sistema prisional e políticas de segurança pública. | Roberto Kant de Lima (UFF) Jacqueline Sinhoretto (UFSCar) |
2. Antropologia, direitos civis e políticos | Analisar, sob um prisma antropológico, conflitos cujas soluções são discutidas em várias esferas de justiça, oficiais e não oficiais, mas que estão fora da justiça criminal, tais como conflitos familiares, demandas que envolvam relações de consumo, relações de trabalho, embates entre grupos religiosos e Estado etc. | Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP) Ciméa Bevilácqua (UFPR) |
3. Antropologia, gênero, direitos sexuais e reprodutivos | Reunir trabalhos antropológicos que explorem questões de gênero e sexualidade no interior do campo jurídico, como pesquisas que analisem papéis sexuais em processos judiciais, direitos sexuais e reprodutivos. | Júlio Assis Simões (USP) Pedro Paulo Gomes Pereira (UNIFESP) |
4. Antropologia, movimentos sociais e violência | Focar trabalhos antropológicos que analisem formas de organização e regulação de movimentos sociais, com ênfase em aspectos que os colocam ora na legalidade ora na ilegalidade, bem como trabalhos sobre a construção de identidades coletivas, representações de valores e suas dinâmicas internas de poder e de normatização. | Pedro Rodolfo Bodê de Moraes (UFPR) Rodrigo Ghiringheli de Azevedo (PUC-RS) |
5. Antropologia e direitos humanos | Privilegiar intersecções entre Direitos Humanos e Antropologia, como tensões entre universalismo e relativismo cultural, percepções locais acerca de tratados internacionais, tanto do ponto de vista de Estados Nacionais quanto de outros agentes e agências, bem como embates entre significados culturais envolvidos em conceitos como o de dignidade da pessoa humana. | Ana Paula Miranda (UFF) Patrice Schuch (UFRGS) |
6. Antropologia, direitos coletivos, sociais e culturais: questões indígenas | Fazer com que dialoguem análises antropológicas de mecanismos sócio-jurídicos de produção de diferenças, especialmente quando estão envolvidas demandas de grupos indígenas referentes à equidade, regulamentação de identidades, debates sobre cotas. | Jane Felipe Beltrão (UFPA) Paulo Santilli (UNESP) |
7. Antropologia, alteridade, autoridade e constituição de sujeitos | Colocar em contato trabalhos de áreas como antropologia, direito, psicanálise, filosofia e teoria da narrativa nos quais estejam em questão relações entre autoridade, violência e linguagem, bem como problemáticas relativas à constituição de sujeitos de direito. | Jaime Ginzburg (USP) Raul Albino Pacheco Filho (PUC-SP) |
8. A antropologia em espaços de ensino do direito e o direito em espaços de ensino da antropologia | Criar um fórum de trocas e debates entre profissionais das ciências sociais e do direito desejosos de expor suas experiências com o ensino e a pesquisa da antropologia em cursos de formação de policiais e agentes de segurança pública, graduação e pós-graduação em direito e ciências sócias/ antropologia, escolas da magistratura, do ministério público, da defensoria pública etc. | Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB) Manuel Alberto Jesús Moreira (UBA) |
9. Antropologia e Violência de Gênero | Propiciar, a partir de trabalhos antropológicos que explorem questões de gênero e sexualidade no interior do campo jurídico, debates entre pesquisadores que estudem casos de violência intrafamiliar, doméstica e de gênero. | Heloísa Buarque de Almeida (USP) Wânia Pasinato (NEV-USP) |
10. Antropologia direitos coletivos, sociais e culturais | Reunir análises antropológicas de mecanismos sócio-jurídicos de produção de diferenças, especialmente trabalhos que abordem relações entre o Direito e categorias como raça, etnia e “deficiências”, tais como temáticas referentes à demarcação de terras de remanescentes de quilombos e regulamentação jurídica de identidades específicas. | Deborah Stucchi (MPF/SP) José Maurício Arruti (PUC/RJ) |
11. Antropologia e questões infanto-juvenis | Aglutinar reflexões antropológicas sobre direitos de crianças e adolescentes em conflito ou não com a lei, bem como sobre práticas alternativas de justiça. | Liana de Paula (Arquivo Público - Est.de SP) Fernando Salla (NEV-USP) |
Detalhes da organização de Mesas e GTs
· Os 8 GTs (dois a mais do que os que tiveram lugar no I ENADIR) serão simultâneos (das 9h às 12:30 do dia 1º /09) e terão duração de 3h30 min (210 min). Calcula-se que, havendo 10 expositores por GT, cada um contará com 12 minutos para sua apresentação oral, tendo cada coordenador 15 minutos para seus comentários (30 minutos para os dois coordenadores), finalizando-se a atividade com 60 minutos de debates. A seleção dos resumos propostos ficará a cargo de uma comissão científica, formada por professores do Departamento de Antropologia da USP e pesquisadores doutores do NADIR, cabendo aos coordenadores a leitura dos papers aprovados para apresentação oral.
· Cada Mesa terá duração de 3 horas (180 min) e contará com 4 expositores. Estima-se que, se o coordenador fizer uma breve abertura dos trabalhos (5 min) e se cada expositor desenvolver seu tema em no máximo 30 min, restarão 45 para debates e 10 para o coordenador encerrar a atividade.
· Para a Mesa de Encerramento estão previstos 180 minutos de debates. Espera-se que, a partir de balanços dos dois dias de Encontro, os presentes apontem questões que perceberam como cruciais para a área, indicando, assim, focos para investimentos teóricos, metodológicos e sócio-políticos. Nessa mesma direção, espera-se que ganhem corpo sugestões do que fazer para incrementar vínculos já existentes e/ ou inovadores entre pesquisadores e suas respectivas instituições, inclusive com vistas a uma nova edição do ENADIR.
· Pretende-se que todas as mesas tenham transmissão on line.
· Para detalhes relativos aos GTs, acessar o EDITAL e para visualizar prazos e outras datas, acessar CRONOGRAMA RESUMIDO.